sexta-feira, 1 de julho de 2011

EU - interior - Im@G3M

Como nós realmente somos? Engraçado como muitas vezes nos olhamos em fotografias e vemos uma imagem que parece diferente do que vemos habitualmente no espelho. E como saber que imagem as pessoas tem de nós? Para mim isso tem uma receita muito simples. Somo um mix de tudo .... Imagem física, educação, conhecimento, esperteza, carisma ... E por que não erotismo? Já que me deparo todos os dias com jogos de sedução. Certa vez olhei uma moça, que aos olhos de alguns não seria nada agradável, mas para mim, a imagem dela ajudando uma senhora a atravessar a rua era mais bela do que propriamente uma capa de revista masculina simplesmente parada em uma calçada. A beleza então não estaria na pessoa e sim no ato. Mas os nossos atos não são reflexos do que somos por dentro? Mas sempre soa como falso o fato de que valorizamos a beleza interna e não a externa. Ainda mais se formos verificar o mundo que vivemos, com os modelos de beleza prontos exportados pela televisão para a mente das pessoas, que nada valorizam características inatas ao homem e sim um perfil pronto de corpos sarados, peles bonitas, cabelos estonteantes e roupas caras que por sua vez nada refletem o lado interno das pessoas. Mas também não podemos culpar somente a televisão que só vende o que as pessoas querem comprar e devemos lembrar que academia não faz mal a ninguém e ajuda saúde e auto-estima. Então o que realmente refletimos para as pessoas? E justamente ai que entra nossas escolhas. Quando queremos atrais alguém, nos portamos de formas diferentes visando conquistar algo que se atrais pelo reflexo agora emitido por nós. Percebemos então que poucas pessoas sabem o que querem. Alias este é um problema corriqueiro no dia-a-dia que temos que enfrentar em uma sociedade cada vez mais exigente, com pressa e ainda por cima sem valores. Então o melhor jeito é olhar para dentro e tentar exteriorizar o que há de mais belo que existe dentro de nós. Se imagem é informação, qual informação passamos sobre nós para as pessoas quando andamos na rua, nos relacionamos com os amigos ou com a família? Ora gostaríamos de ser as estrelas da TV, ora nos sentimos magoados com o fato de não nos valorizarem pelo que realmente somos. Então temos que ter em mente quem procuramos. Procuramos semelhantes? Procuramos companheiros? Procuramos sentimentos? Procuramos sexo? A resposta parece obvio que vai do falso companheiro ao verdadeiro, sexo. Sexo é visto como a razão de tudo, quando na verdade é apenas um desfecho de um relacionamento bem resolvido, de uma relação bem resolvida. Não devemos esquecer que também temos necessidades inatas ao homem que devem ser aliviadas, mas neste caso cada um se vira como pode. A vida é muito curta para desperdiçarmos com bobagens. É louvável o auto-conhecimento pois somente assim podemos perceber quem procuramos. Não necessariamente a outra parte deve ser idêntica, muito pelo contrário, cada unidade deve ser dona de sua particularidade única e especial, mas deve haver algo que somente a nossa alma pode dizer que é igual, mesmo que esta semelhança seja imperceptível aos olhos, mas que seja visível a alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário