sábado, 15 de outubro de 2011

NÓS TEMOS A CURA

Começa assim. Uma classe de vampiros se torna dominante e passa a escravizar as classes humanas que não podem se defender. Eles descobrem que esta fraca classe é a única com poder de suprir a falta de energia ou mão-de-obra que eles precisam para poder colocar em prática seus planos que correspondem as suas características inatas como o egoísmo e ambição. A humanidade esta mudada e com ela todas as formas de acreditar no futuro do mundo. Agora como poderiam sobreviver, vivendo com a doença que causou esta anomalia sem precisar depender dos humanos? Criando maquinas? Sangues artificiais? Voltaremos a escravidão?
Como todas as formas de energia, mesmo as renováveis, elas tem um fim. Na verdade todas as formas de energia não vêm para suprir a necessidade de todos. Por isso acabam. São usadas sem raciocínio. Vem para suprir a necessidade de poucos. E estes poucos precisam de cada vez mais. Quando fabricamos biocombustível utilizando comida, deixamos a deriva milhões de pessoas mortas de fome pelo mundo. E segunda as estatísticas, as populações estão aumentando e a necessidade de novos combustíveis também; O que coloca em cheque a idéia de fabricar biocombustível usando milho. Como no filmes daybrakers, a saída para isso seria o extermínio destas pessoas que não podem se alimentar. Porque eles descobriram que “fazer de todos a sua imagem e semelhança” não foi a saída. Não na opinião deles.
Agora todos, que não podem usufruir dos privilégios mundanos como alimentação e segurança, se transformam em subespécies fora da lei. A súplica por comida e a forma desesperada de se conseguir o mínimo que se precisa para sobrevier é crime. Não é mais possível restando somente à dúvida do que é certo ou errado.
Mas tudo tem uma cura. E a cura foi encontrada. Mas para muitos ela não é bem vinda quiçá aceita. Primeiro porque vivemos no mundo que nos é apresentado. E é sempre muito difícil sair do nosso mundo para viver um mundo totalmente diferente daquele que idealizamos por toda uma vida como o real. Segundo porque cura significa fim e remédio significa negócio continuado. Lucro sem fim. Não é isso que as bolsas de valores esperam das corporações? E mesmo o mocinho que descobre as possibilidades de cura é capaz de passar por cima de seus valores em busca dos louros da conquista.
Por ultimo descobre-se que a cura para isso está na própria doença ora possuída pela classe dominante. E claro que eles não querem ser curados de algo que os coloca em um pedestal mesmo que isso custe à morte. E podemos perceber que a classe dominante se devora e se destrói todos os dias.
O filme com uma leitura correta e uma mente um pouco mais aberta, abre a sociedade e expõe suas principais características e doenças. O homem é sim por natureza egoísta, ambicioso e sem raciocínio. Mas na atualidade essas características estão à imagem e semelhança do câncer, características estas que chegam a ser desumanas e destrói a nos mesmos. Cabe a nós decidirmos se deixaremos nos destruir ou lutar contra. “Nós temos a cura. Podemos torná-lo humano de novo. Não é tarde demais”, frase do filmes Daybrakers.

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